a Fada e o carvão
deitado no colchão
riscando no chão linhas de seu nome
assando em fogueira
brasa de nosso frio
esquentando olhares apaixonados
tingindo de preto
minha camisa branca
deixando cair lagrimas em meu colo
tornando-me fosco
presente em tanto brilho
deixando luau me tornar feiticeiro
ludibriando-me madrugada adentro
tirando-me a roupa quente suja de carvão
o encanto da noite lhe tornou fada
o principe da noite voltou a ser sapo
esperando uma breve brisa nos mostrar o vasto universo
que ha entre nós
as linhas traçadas do seu nome
em noite quente de carvão
trouxe lembranças de feitiço mutuo,
trazendo o amor inóspido de volta...
Marcos Malta
sábado, 6 de novembro de 2010
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