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sexta-feira, 30 de março de 2012

A Crônica do Relacionamento.


A Crônica do Relacionamento


Viver-se-a Procurando alguém 
dos sonhos ou que possa fazer parte deles,
Alguém que traga as lágrimas e que as Limpe.


Viver-se-a Pedindo a Deus Paciência,
e por um momento desiste dela,
abraça a solidão acreditando ser a melhor companhia de todas...


Viver-se-a Chorando dores insolitas
e afaga a dor de ter que pedir outra chance
relutando contra si o orgulho de ter que pedir desculpas.


Viver-se-a encontrando alguém
e na mais singela humildade o deixa ir
buscar outros caminhos, o da liberdade o suficiente
mostrando que não da a minima pro relacionamento que tens...


Viver-se-a Matando Deus a cada esquina,
bebendo seu passado a cada gole de cerveja
lembrando de tudo que passou ,
vivendo em risos alheios toda angústia de saber que seu
motivo pra sorrir, esta saindo de suas mãos...


Acreditar-se-a no tempo
tempo este que esta ficando curto,
tempo este que a cada volta uma hora se atrasa,
tempo este que molha toda minha roupa, 
com minha dor da distância estampada e tampada em meus olhos,
cegando meu caminho, pra que não olhe pra Frente,
para que busque no seu passado perdido, 
a grande resposta pra minha esperança neste relacionamento...


Marcos Malta



segunda-feira, 19 de março de 2012

Aquela capa...

Aquela capa...
Aquela capa... Preta... Sinistra...
Conduzia meus passos
Deitando-me sobre um chão frio
Acalmando meus pensamentos distantes de mim
Fazendo-me viajar por lugares desconhecidos
Por frações de segundos
Segundos que não me deram escolhas,
Segundos que acabaram com minhas ações.

Aquela capa... Preta... Sinistra...
Cegou meus passos,
Nublando minha imagem, tornando-me fosco.
Sumiram de mim todas as luzes
O céu entristeceu e aquela capa...preta...sinistra...
Cobriu-me por todos os cantos de minha Humilde morte...

Marcos Malta

domingo, 18 de março de 2012

Presente.

Presente  
      
Guardei na caixa
Surpresa vestida de flores
Num papel amarelo
Amarelo cansado de dizer a mesma coisa...
Triste por ter que esconder algo
Tão visível, algo tão alucinado...

Guardei na caixa
Vestido de vermelho pulsando freneticamente
Ao saber que tocaras suas vestes...

Guardei na caixa
Retratos velhos, amassados
Lembrados em passados pouco distante...

Guardei na caixa
Vestido de preto , em luto por sua demora
Ao saber que meu sangue não é mais tão vivo...

Guardei na caixa
Despida de cor, sem vergonha alguma
Ao saber que reluzira algo inevitável...

Guardei na caixa
Vestida de branco, cartas que amansam suas noites de insônia
Ao saber que não voltarei mais ao raiar do sol...

Guardei na caixa,
Algo que não controlo mais dentro de mim
Ao saber que minha caixa te pertence...

Guardei na alma, minha caixa de surpresa...
Minha caixa de certeza... certeza que não viverei
Um dia se quer sem ter que colocar partes de mim,
Em uma caixa tão vazia...

Marcos Malta
 
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