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sexta-feira, 29 de março de 2013

Sinais.

Sinais

Rabisquei caminhos
Em mãos sofridas de amor
Em tratos e maltratos de dor
Em maos que fotografavam meu rosto
Em uma imagem escura de um cego.
Rabisquei caminhos no corpo
Mais perfeito que ja vi,
No sorriso mais lindo que sorri
Na pele mais gostosa que senti,
Na mais pura das indecisões,
Deixei me levar na pureza do momento,
Do calor e do sentimento...
...que sempre me vem
Acompanhado por uma triste realidade...
...de não poder ser feliz
vinte e quatro horas por dia...

Marcos Malta

sábado, 16 de março de 2013

Lembrar-te-ei

Lembrar-te-ei

Lembrar-te-ei...

das noites mal dormida,
das horas de impaciencia
no clamor por sua resposta rápida
na angústia em poder ser
o motivo de seus sorrisos frequentes.

Lembrar-te-ei...
depressivamente tomando aqueles
goles rápido de cerveja,
dos porres de tristeza em copos
que não paravam cheios.

Lembrar-te-ei...
das vezes que joguei dinheiro fora
colocando creditos em sms
só pra não ser esquecido.

Lembrar-te-ei ...
dos dias de total pobreza de espirito
dos dias que minha atenção não valia
o que tinha em meus bolsos.

Lembrar-te-ei...
Dos dias em que busquei um colo
e acabei batendo de cara na decepção de
não poder ter em quem
Lembrar nos dias de Total desprezo...

Marcos Malta

domingo, 10 de março de 2013

Duas Lágrimas

Duas Lágrimas.

Você se foi,
em apenas dois suspiros,
em apenas duas piscadas,
em apenas dois bocejos,
foi tudo tão rápido,
foi como num pesadelo,
sonhei com você ao meu lado,
estalei os dedos e você estava
ali deitado no chão,
estalei de novo e você não acordava,
e de repente duas lágrimas
cairam de meu rosto,
em sua face já desacordada,
foram apenas dois respiros profundos,
foram apenas eu lutando pra voltar no tempo,
voltar no momento em que eu,
não tinha sono,
voltar no momento em que meus
olhos não estavam cansados,
nos momentos em que aquela
cerveja gelada em nossa mesa
e aquele sorriso de tira-gosto
se tornava a alegria da mesa.
um pedido aos gênios de Plantão,
construa uma máquina do tempo,
e não me deixe piscar de novo.

Marcos Malta

quarta-feira, 6 de março de 2013

A Poesia se Cala.

A Poesia se cala.

Árvores nao balançam,
ventos que sopravam pra me refrescar,
hoje choram lagrimas de pedra,
estradas que antes calçavam meus pés
hoje se despem,
tornando meu caminho sujo de terra.
Professores que antes
me transformaram num sádico, sábio, irreverente,
hoje perguntam se deviam largar a profissão,
a Ignorância me fez ver o outro lado
me ensinando tudo que precisava saber.
Noites que traziam a lua sem vergonha,
toda feliz, toda desnuda,
hoje traz um céu nublado,
preto, feio, carregado de tristeza.
A poesia que sempre insistiu em dominar
minhas vontades,
hoje se cala ao ver
que nesse mundo
o Único estranho
sou eu...

Marcos Malta
 
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